segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Transporte coletivo +- déc.40 Juquiá.(Jardineiras)

As jardineiras, os pequenos ônibus da época, com capacidade para vinte e cinco passageiros, de bagageiro no teto no feitio de floreiras (dai o nome), Jardineira.
Pequenos caminhões com chassis encarroçados para transportar passageiros, tinham bancos estreitos, de duro molejo, robustos, prestavam bons serviços aos viajantes daqueles tempos.
Corriam como cabritos pelas estradas esburacadas, enfrentavam os lamaçais com pneus acorrentados.
Quando não havia mais lugar dentro do ônibus, os passageiros subiam no bagageiro e viajavam empoleirados que nem pau de periquitos.
Ninguém reclamava do desconforto, e lá se iam com espirito alegre e esportivo.
Texto do acervo: Toninha Patricio.

Parada de trem entre Cedro e Juquiá.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Pedra Cavalo rio Juquiá.


É conhecido muitas histórias sobre esse lugar e até lendas, até mesmo a origem do nome mas a que eu acho mais plauzível e a que quando navegando rio acima em noite de luar via-se a silhueta de um cavalo, dai o primeiro nome Pedra do cavalo que depois foi simplificada como Pedra cavalo.
Infelizmente hoje em dia não podemos comprovar esta versão pelo estado que a pedra se encontra hoje, pois ela se quebrou ao meio.
Como ela era larga em forma de uma plataforma pescadores e pessoas que passeavam no rio usavam para fazer fogueira em cima, para assar churrasco e peixe enquanto estavam acampados ou em momentos de lazer, atribuem a isso a causa do seu rompimento.
O lugar sempre foi um ponto referencial no passado até mesmo como divisa de terras, uma história que diz respeito ao lugar remonta do ano de 1826 encontrado pelo historiador Hermann Volpert e que coloca o lugar em nossa história.
Ele como pesquisador incansável com tudo a que diz respeito a Juquiá encontrou que no ano de 1826 com a necessidade de povoar o vale do Juquiá fracassou ai a primeira vinda de imigrantes alemães em nossa região.
Fato esse que quando os alemães estavam subindo o rio para conhecer a região encontraram ai na pedra um grupo de nativos fazendo um ritual para agradecer a farta caça e pesca.
Sendo assim resolveram voltar e não colocar em risco suas vidas e de seus familiares indo se instalar em outra região.
Como se vê o lugar além de fascinante é histórico.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Juquiá década de cinguenta.




Esta é uma foto que nos dá uma dimensão muito boa de fatos importantes para Juquiá.
Observando com cuidado lado esquerdo da Igreja, pode se ver os andaimes da construção da caixa d'agua mais abaixo à beira do rio o trapiche da antiga balsa e a esquerda à beira do rio o acampamento dos construtores da ponte.
Hoje olhando a caixa d'agua vemos o quanto foi uma obra difícil.

Foto José Fernandes da Silva.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Um dos primeiros motor a percorrer o rio Juquiá.






















Durante muito tempo o rio Juquiá foi a principal via de acesso para a chegada de todos os tipos de mantimentos e mercadorias.
Primeiro as embarcações à remo depois o vapor e depois o motor de popa vindo a facilitar muito aqueles que viviam do comércio ao longo do rio.
Este motor de popa mostrado na foto tem mais ou menos oitenta anos, pertenceu primeiramente ao pai do senhor José Fernandes da silva, descendente de Felipe Fernandes fundador de Juquiá.
Fazia ele então uso desse motor, percorrendo o rio comprando frutas para ser vendida em Santos e outras cidades do vale.
Esta máquina servia a toda família, como podemos ver, em épocas mais antigas os equipamentos eram feito para longa duração.
Quando contamos uma história de uma relíquia também temos histórias tristes; um acidente muito grave com uma lancha sofrido pela embarcação, com o tio do Sr. José vitimou três pessoas o qual o corpo do tio do Sr. José nunca foi encontrado ficando perdido no rio Juquiá.
Mas esta relíquia também serviu as forças na revolução de 1932, foi requisitada pelas forças para patrulhamento, fato este que o Sr. José nos conta que seu pai chegou em casa falando que havia sido tomado seu barco por causa da guerra.
Mas após o final da revolução a embarcação e o equipamento fora devolvido em perfeito estado e muito bem cuidado.
Com o tempo ele negociou o motor com o Sr. João Leite no qual aparece na primeira foto com o barco lotado de mercadorias.
Uma raridade que é muito bom saber que ainda está preservada.
Informações de José Fernandes da Silva.
Primeira foto fornecida por Dona Irene F. Leite permitindo assim contar essa história.













domingo, 5 de fevereiro de 2012

Fábrica Colombo de Juquiá.



A fábrica Colombo em Juquiá no ano de 1942 funcionava a todo vapor uma empresa de grande significado em uma época que a cidade ainda nem era município.
Tinha como gerente o Sr. Kuno Haze.
A movimentação de barcos trazendo a matéria prima que era a banana principal cultura na época era intenso, assim foi por algumas décadas.
Hoje ainda podemos imaginar a grandeza da fábrica pelo seu prédio que embora passando por vários outros seguimentos comerciais ainda permanece intacto mantendo suas caracteristicas.
Essa primeira foto aparece no livro, Como foi criado o município de Juquiá de Narciso Nunes de França, um belo livro escrito passo a passo sobre a criação do município as dificuldades e todo o desenrolar com uma oposição contra a criação do município, documentos históricos de uma luta que acabou com a criação do nosso município.


























Caçadores.




Uma imagem que nos remete a uma prática hoje abominavél, que no passado servia como lazer e até mesmo como sobrevivência.
Havia muitos grupos de caçadores em Juquiá que percorriam todos nossas floresta que como hoje ainda é muito rica em diversidades de animais silvestres.
É bem provável que está foto foi batida após uma farta caçada, ai a necessidade de ser documentada.
Uma foto antiga chega muitas vezes até nós sem muitos relatos e de quem são as pessoas da foto com detalhes, mas é gratificante porque esses registro para nós é como um portal no tempo, uma história e a imaginação de como era a vida comum em tempos remotos.
Foto: (Tirada no centro da cidade de Juquiá, enfrente onde é hoje o banco Bradesco abaixado da direita para a esquerda o segundo é o Sr. João Leite).
Uma cortesia de Dona Irene Leite para José Fernandes da Silva para nossa apreciação.