As jardineiras, os pequenos ônibus da época, com capacidade para vinte e cinco passageiros, de bagageiro no teto no feitio de floreiras (dai o nome), Jardineira.
Pequenos caminhões com chassis encarroçados para transportar passageiros, tinham bancos estreitos, de duro molejo, robustos, prestavam bons serviços aos viajantes daqueles tempos.
Corriam como cabritos pelas estradas esburacadas, enfrentavam os lamaçais com pneus acorrentados.
Quando não havia mais lugar dentro do ônibus, os passageiros subiam no bagageiro e viajavam empoleirados que nem pau de periquitos.
Ninguém reclamava do desconforto, e lá se iam com espirito alegre e esportivo.
Texto do acervo: Toninha Patricio.
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